A chegada....

No dia 12 de Março de 2009, por coincidência a data do meu 39º aniversário, aterrei no aeroporto de Díli, depois de uma viagem fatigante de muitas horas!O avião fez escala nos Emirados Árabes e em Banguecoque. Antes de aterrar fez uma breve passagem ao longo da costa!Vislumbrei um mar de nuances verde e azul únicas e as montanhas verdes, que terminam onde o mar começa! E com esta primeira impressão, fiquei logo seduzido por este país.O aeroporto de reduzidas dimensões é ladeado por palmeiras e coqueiros e uma variedade imensa de flora que cresce espontaneamente de um verde único forte e intenso.O avião terminou a sua aterragem, uns escassos metros do fim da pista! Finalmente pisei território de Timor, a ansiedade de toda a viagem, terminara naquele momento.Ao sair do avião senti um “bafo” quente e húmido invadir-me os pulmões um aroma tropical que nunca tinha experimentado antes estava presente no ar constantemente!E desde logo a minha pele começou a inundar-se de uma suave transpiração tão comum neste clima tropical húmido! Para acentuar isso estamos na época das monções que se prolongam até Junho sendo a altura do ano com mais humidade.As infra-estruturas do aeroporto são tendas de lona com ventoinhas presas no tecto que agitam o ar quente, num movimento cata tónico, que ameaçam a qualquer momento desprender-se e decapitar alguém …Segue-se o transporte até ao hotel Timor, o hotel mais “chique” de Díli, numa viagem que demora cerca dez minutos. A condução aqui é feita pelo lado esquerdo, a velocidade reduzida mas há um trânsito caótico nas ruas! Táxis, imensas motos, e as famosas “micrólitos” que são pequenas carrinhas que os timorenses utilizam para transporte publico. E é comum ver por vezes cinco ou mais pessoas penduradas no exterior das “micróletes” quando estas estão completas no interior.

. Sala de jantar do hotel Timor Hotel Tropical

Depois de um almoço ( finalmente ) decente, seguiu-se o transporte até ao hotel Tropical onde fiquei instalado provisoriamente, quatro dias. O meu quarto tinha casa de banho privativa apesar de não ter janelas. Os clientes deste hotel são na sua maioria funcionários da ONU. Fiquei a saber pela gerente do hotel uma indonésia, que os africanos para poupar dinheiro por vezes chegam a dormir três numa cama de casal! Também me sugeriu o mesmo e a outros colegas o que recusámos como é evidente . Os portugueses regra geral, só permanecem neste hotel num período curto, devido conseguirem hotéis com melhores condições de higiene e espaço.Foi o que fiz e três dias depois mudei-me para o Hotel Exótica propiedade de Português de nome Carlos, que casou com um indonésia. Está localizado á saída da cidade, no entanto estamos a falar de uma distância de 1 km do centro de Díli. O hotel tem uma sala enorme com uma cobertura em folhas de palmeira, onde se servem refeições de comida tipicamente portuguesa e nas traseiras situam-se os quartos e pequenos apartamentos. Para chegar ao mar basta atravessar a estrada e o registo fotográfico da imagem de apresentação do Blogue fi tirada de frente do Hotel.O hotel tem a forma de “U” é bastante calmo e relaxante, devido ao pátio que funciona como jardim e onde existe um buraco enorme que será á posteriori para uma piscina.Possui também uma copa onde os residentes( na sua maioria UN POL, magistrados, Funcionários PT Timor, professores) tomam o pequeno-almoço com vista para as montanhas que lhe servem de abrigo ao hotel e onde é comum ver cabras no pastoreio.Toda a construção é recente, sendo os quartos bastante espaçosos, possuem uma janela enorme para o pátio, tecto em madeira e uma casa de banho de boas dimensões.Para além disso possui o inevitável ar condicionado que trabalha 24 horas por dia, frigorifico, televisão satélite, leitor de DVD e armários, assim como uma secretária e a tão desejada linha de internet no formato wireless. Contudo a velocidade de tráfego é limitada e são comuns as quebras de ligação.
Finalmente estou instalado ..........

Hotel Exótica onde estou instalado Hotel Exótica vista do exterior